A expectativa era grande: peguei um celular da RBS habilitado para 5G e, com ele no bolso, fui ao evento da Claro onde a nova tecnologia já estaria disponível, nesta quinta-feira (28) à noite. Confesso que me frustrei.
A conexão acelerou, é verdade, mas nada que me fizesse cair o queixo. Ao meu lado, no entanto, havia um rapaz com outro modelo de smartphone, também compatível com 5G: a internet dele era um foguete, um míssil. Qualquer site que ele digitasse abria instantaneamente após o "enter". Qualquer vídeo ou foto que ele enviasse por WhatsApp chegava ao destinatário na mesma hora. Por que isso não ocorria comigo?
Explicaram-me que o Galaxy S22, modelo da Samsung usado por mim, ainda precisa de uma atualização de software que fará a velocidade disparar – esse update depende da própria fabricante. Já o Galaxy S21, celular que o rapaz ao meu lado usava, já teria sido atualizado pela Samsung, o que garante uma performance bem melhor.
Resolvi tirar a prova. Com o aplicativo Speedtest, vi que minha velocidade média de download, com o sinal 5G, estava em 380MB por segundo. Nada mal se comparado ao 4G, que alcançava um máximo de 240MB por segundo. Mas muito ruim se comparado ao 5G do rapaz ao lado: a velocidade dele atingia 2GB por segundo, ou seja, cinco vezes mais do que eu consegui com a mesma tecnologia.
Em resumo, não foi desta vez que o 5G me conquistou, mas sei que esse dia vai chegar logo. Até porque estou bem facinho.