Incomodado com o cinza frio da casa de máquinas da Praça da Encol, o artista Rodrigo Capovilla tratou de levar cor àquelas paredes de concreto. E agora quer fazer o mesmo em outros pontos esquecidos de praças e parques da Capital.
– Além de dar uma nova cara aos espaços, é a oportunidade que tenho de levar arte para as pessoas de forma acessível – diz Capovilla, 30 anos.
Ele vinha desde o ano passado pedindo à prefeitura autorização para intervir na Encol – a liberação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente veio em abril. Segundo o artista, a ideia de colorir a casa de máquinas surgiu em meio aos passeios na praça, na volta do trabalho para casa.
No grafite de Capovilla, as mãos em oração e os olhos fechados representam, respectivamente, o agradecimento pelo que temos de positivo e a necessidade de olharmos para dentro de nós mesmos. A intenção do artista é fazer, nos próximos meses, intervenções no Parcão e no Marinha.
Com Letícia Costa