O mais difícil tem sido dizer não. Jonatan Duarte lida com famílias arrasadas, gente chorando, pessoas tremendo – e, até hoje, nunca negou atenção aos enlutados: sempre garantiu um destino digno ao corpo de quem morreu. Só que isso mudou nas últimas semanas.
O peso da morte
"Não tem como dar conta", diz gerente de funerária que precisou comprar seis vezes mais caixões em Porto Alegre
Com a demanda descontrolada, ele se vê obrigado a negar atendimento a famílias enlutadas: "É uma sensação horrível"
Paulo Germano
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