Uma nova série da televisão inglesa sobre a vida da rainha Vitória deve conquistar fãs pelo mundo. No ar pelo canal ITV (o mesmo da incensada série de mistério Broadchurch), Victoria é um dramalhão histórico que seduziu os súditos locais e tem todos os elementos para faturar os internacionais. A doce atriz Jenna Coleman deixou outro sucesso da TV britânica, a série Doctor Who, para assumir o papel-título na produção de aproximadamente R$ 50 milhões.
Serão oito episódios, cada um com duração de cerca de uma hora. A série mostra o início do reinado da jovem rainha, coroada logo depois de completar 18 anos, em 1837, depois da morte de seu tio, o Rei William IV.
Cenários espetaculares nas locações em Loughborough, figurinos de luxo e trilha épica garantem a liderança de audiência das noites de domingo. Mas os puristas ingleses já estão se queixando de algumas doses de exagero. A vida de Vitória é exaustivamente estudada nas escolas por aqui. Até ser recentemente superada pela atual rainha, Elizabeth II, ela foi a soberana inglesa que ocupou o trono por mais tempo, 63 anos. Apenas um relato sem invenções de sua vida já seria o suficiente para um enredo empolgante. Mas a roteirista decidiu incrementar a história. Sabe-se que os primeiros três anos do reinado de Vitória foram atribulados, e que ela precisou confiar muito em Lord Melbourne, seu primeiro-ministro (vivido na série por Rufus Sewell, de Cidade das sombras). A proximidade dos dois gerava comentários maldosos na corte, mas não há romance confirmado, muito menos um pedido de casamento de uma jovem e inexperiente Vitória ao Lord de mais de 50 anos, como na versão levada ao ar. Mas isso são liberdades criativas ou livres interpretações.
As críticas à fidelidade histórica da série são embasadas em boa pesquisa, pois Vitória manteve um dos mais completos diários de que se tem notícia escritos por um soberano. Ela anotou sua rotina em 62 milhões de palavras, de modo tão detalhado, que, antes de morrer, deixou uma das filhas, princesa Beatrice, responsável por destruir as partes que constrangeriam outras pessoas. Beatrice cumpriu o desejo da mãe e o que se tem acesso hoje representa dois terços do total.
Com pouco ou nenhum poder político, como até hoje a monarquia se mantém, Vitória caiu nas graças do povo e foi extremamente popular. Além da figura de mulher forte, com seus nove filhos, foi responsável por grandes transformações em Londres e realizações culturais no país. Também é conhecida pelo seu amor incondicional ao marido, o príncipe Albert. Depois da morte dele, vestiu preto e manteve o luto até o fim da vida.
Vogue para pintar
Para os fãs dos livros de colorir, a Vogue inglesa acaba de colocar novo objeto de desejo no mercado.
Vogue goes pop traz desenhos inspirados na Londres dos anos 60 (Swinging Sixties). As imagens que exigem a criatividade com as cores retratam Twiggy, Mary Quant e os Beatles, entre outros.
Mourinho x Pep
Dois técnicos de futebol que hoje transformaram seus nomes em verdadeiras marcas mundiais terão o primeiro confronto em solo inglês neste sábado, 10 de setembro, na cidade de Manchester.
Pep Guardiola e José Mourinho, à frente, respectivamente, de Manchester City e Manchester United, farão a disputa que promete ser a mais eletrizante do Campeonato Inglês, colocando a cidade no foco do esporte mundial.
Os dois treinadores tiveram uma grande rivalidade no passado, nos tempos de Real Madrid (Mourinho) e Barcelona (Pep). Naquela época, quem levou a melhor foi Pep Guardiola. Em 16 jogos, teve sete vitórias, contra três para Mourinho, e seis empates.
Internacionalização da moda
Estilistas nascidos e radicados fora dos centros óbvios de moda (Paris, Nova York, Milão e Londres) são a aposta quente do momento. Austrália, Colômbia, Rússia e China são alguns dos países que despontam e atiçam o olho de compradores e editores de moda. Tanto, que a edição de outubro da Vogue UK publica uma listinha desses estilistas do mundo.
Infelizmente, nenhum brasileiro emplacou, mas fique de olho em Petar Petrov (Áustria), Huishan Zhang (China), Johanna Ortiz (Colômbia), Kym Ellery (Austrália), Anna October e Vita Kin (Ucrânia), Olga Vilshenko (Rússia) e Goen J (Coreia).