Em dezembro de 2013, foi-se Nelson Mandela, homem que deixou à humanidade o inequívoco legado da paz. O mundo chorou, mesmo sabendo que, em outros contextos, ele aderira à mesma violência que depois combateu com as palavras do bom senso. Talvez seja Mandela o maior exemplo do que este texto quer dizer ao lamentar profundamente a morte de um herói, raro protagonista que tinha interesse sincero na pacificação de uma das regiões mais conflagradas do mundo. Nobel da paz em 1994 (com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat), Shimon Peres morreu, aos 93 anos, na madrugada desta quarta-feira. Agências de notícia falam no luto de israelenses e judeus em geral, que o veem como herói, e, também, na indiferença de alguns palestinos que o recordam como vilão.
Ausência de peso
Peres deixa legado de paz e vácuo imenso em um mundo conflagrado
Líder israelense era um pacifista, incansável defensor de dois Estados soberanos e seguros, um dos judeus e outro dos árabes. Fará muita falta
Léo Gerchmann
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