Já tratando dos últimos detalhes para o acordo de paz, a guerrilha das Farc e o governo da Colômbia pediram nesta sexta-feira ao papa Francisco e ao secretário-geral da ONU que ajudem na eleição de um tribunal para julgar os delitos cometidos durante o conflito armado, após a assinatura do tratado.
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Além de Francisco e Ban Ki-moon, as partes concordaram que a máxima corte penal da Colômbia e organismos jurídicos desse país sejam os responsáveis por indicar os magistrados da chamada Jurisdição Especial para a Paz, conforme um comunicado conjunto lido em Havana.
O acordo estabelece que 20 magistrados colombianos e quatro estrangeiros, conforme o tribunal para a paz, serão encarregados de julgar os casos de delito durante o conflito colombiano.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do presidente Juan Manuel Santos estão prestes a concluir um conflito de meio século que deixou milhões de deslocados e 260 mil mortos.