Agora que o acordo já é oficial e que todas as pontas foram fechadas, a Colômbia começa a tratar do futuro de paz, em um caminho que não será simples. Os próprios militares terão de se enquadrar em uma nova realidade, e a economia sofrerá mudanças. Mesmo que ilegal, a importação de alguns produtos para o ferino da cocaína, por exemplo, cairão drasticamente a partir da saída de cena do narcotráfico como fonte financeira da guerrilha. Também há uma série de questões envolvendo a aceitação popular, no referendo de 2 de outubro, quando ocorre o referendo do acordo. Um ponto: além de receber ajuda financeira do governo para ingressarem na vida institucional, os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) serão anistiados nos pequenos delitos e terão penas reduzidas, em caso de confissão, mesmo naqueles mais graves, como homicídios, sequestros e estupros.
Rumo ao futuro
Assinado o acordo, Colômbia inicia a difícil caminhada do "pós-conflito"
Para assegurar que tudo dê certo, ONU já mobiliza sua contribuição
Léo Gerchmann
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