Uma mandatária denigrir o seu país no Exterior não é para qualquer um. Só para delirantes que perderam qualquer contato com a realidade. A presidente continua em sua cruzada contra o impeachment misturando alhos com bugalhos. O problema consiste, porém, na sua falta de respeito com as instituições brasileiras, que estão dando um exemplo de democracia para o mundo.
O governo Dilma está atolado na corrupção, cujos símbolos mais expressivos são o mensalão e o petrolão, tendo como protagonista principal o seu próprio partido. O ex-presidente Lula está, por sua vez, para ser denunciado pela Procuradoria Geral da União. Muito provavelmente será réu em pouco tempo.
O Brasil afunda na crise econômica e na social. O desemprego alcança 10 milhões de pessoas, enquanto o Partido dos Trabalhadores brada defender o interesse dos trabalhadores. Tal fato deveria causar perplexidade, não fosse a miopia ideológica dos que se pautam por tais posições contraditórias.
Enquanto isto, a presidente Dilma, com o dinheiro dos contribuintes, decide passear por Nova York, levando uma comitiva de mais de 50 pessoas. Vivem bem no Exterior, falando mal do Brasil. Em sua ausência, o vice assume, entregando-lhe de volta o poder assim que retornar. Golpe? Risível!
A situação chegou a tal ponto que ministros do Supremo tiveram de intervir para dizer que o país vive na mais absoluta normalidade democrática e no fortalecimento de suas instituições.
Se não fosse dramática a situação do país, seria cômica a encenação americana da presidente. No coração do "imperialismo", para utilizar o vocabulário dos seus "companheiros", injuriou as instituições de seu país. Convenhamos, esses imperialistas são bem camaradas, garantindo-lhe ampla repercussão de seus discursos insensatos.
No ápice da insensatez, apregoou sanções contra o Brasil, como se não fosse o seu próprio país. Seria o cúmulo os trabalhadores deste país serem afetados por tal mandatária petista.
Finalmente apelou para os seus companheiros da Unasul, estes bolivarianos que estão levando os seus países à ruína. Governantes insensatos que, de natureza liberticida, têm um profundo desrespeito pelas instituições democráticas. Só pode ter sido o seu convívio com estes autocratas que a levou a invocar, no âmbito do Mercosul, a suspensão do Brasil por desrespeito, pasmem, à "cláusula democrática". Deve estar defendendo a "cláusula dos tiranos".
Literalmente, a presidente já não mais sabe o que dizer.
Adeus!