O governo petista tem sido muito ingrato com Eduardo Cunha. De março até dezembro de 2015, os pedidos de impeachment oriundos dos mais variados cantos do país faziam fila no protocolo da Câmara. Enquanto a nação se alvoroçava, movida a estelionato eleitoral e Lava-Jato, o presidente da Casa, como bom vendeiro, usou aquela munição para negociar proteção a si mesmo, em especial na Comissão de Ética. Houve um período - vejam só - em que os três deputados do PT naquele nobre colegiado ajudaram Cunha, ausentando-se para que as reuniões não tivessem quórum. Apenas quando se viu perdido, em 2 de dezembro, muito a contragosto, o deputado retirou da pilha o requerimento que hoje segue curso constitucional no Congresso.
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E o povo? Esqueceram o povo?
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