Nílson Souza
Num momento de tantas mortes, leio sobre a morte. Leio, não, releio. E me divirto como da primeira vez, porque não se trata da morte real, essa que nos dói e nos aterroriza, que nos espreita da esquina, que está no ar e nas mãos dos desconhecidos e das pessoas que amamos. Minha releitura é um dos livros mais geniais de José Saramago, As Intermitências da Morte, uma fábula sobre a vida e sobre os mais nobres e os mais pobres sentimentos humanos, no estilo sempre atraente e surpreendente do escritor português.
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