De vez em quando, levanto de madrugada para comer uma laranja-do-céu. Sempre achei que era uma mania exclusiva, mas outro dia minha mãe disse que faz o mesmo. Então, passei a pensar que esse costume talvez provenha de nossos antepassados das cavernas. Agora, toda vez que sugo o sumo doce ouvindo os latidos da noite, fico imaginando um pré-histórico Neanderthal de Souza sonolento, tateando no escuro de sua morada tosca, em busca das frutas que colheu no mato depois de abater o mamute do almoço. Eta imaginação!
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