Para os adoradores da estatística, o goleiro croata fez quatro ou cinco grandes defesas e só o Brasil teve chance nos 90 minutos. Para esta mesma estatística, a Croácia só teve uma chance em 120 minutos e, ao convertê-la, tirou o sonho do hexa dos brasileiros. Nos pênaltis, os jogadores já entraram derrotados. O emocional foi ao chão, o gol croata restou como penúltimo lance do jogo. Não havia tempo hábil de resgate. Coletivamente, enquanto com pernas, a Croácia amordaçou o Brasil por um tempo inteiro.
No segundo, as trocas do Tite funcionaram, a criação aconteceu, mas o desperdício gritou. Na prorrogação, só houve o lance antológico de Neymar e seu golaço. Depois, uma exaustão emocional que rendeu o err
o brasileiro não forçado no campo croata, o chute desviado em Marquinhos e o fim. O Brasil tinha boas ideias e bons valores. Um extraclasse. Não chegou a ser um crime a eliminação brasileira. Era a vice-campeã mundial do outro lado. Mas o ciclo fechou. Com outro técnico e provavelmente sem Neymar, o Brasil vai começar de novo.