O Hexa terá de esperar mais quatro anos e pode vir no mesmo lugar que o Tetra veio há 28 anos. A Seleção Brasileira foi derrotada pela Croácia nas quartas de final, nos pênaltis, e deu adeus à Copa do Mundo do Catar nesta sexta-feira (9).
Depois de um ciclo e meio com Tite no comando, a CBF terá de iniciar uma nova fase. Sem o treinador, que já revelou a sua saída da Seleção, a entidade terá de escolher um novo técnico para comandar a equipe do começo de 2023 até a Copa de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. Nomes surgem no horizonte, mas nenhum aparece como o favorito para substituir o gaúcho à frente do time.
Além do ciclo de Tite, outros podem acabar depois dessa Copa. Thiago Silva e Daniel Alves, apesar da qualidade técnica, devem perder espaço com o próximo treinador, principalmente pelas idades (38 e 39 anos, respectivamente). Outros que não tiveram bom rendimento no Catar podem também sair do radar, como Fred, por exemplo.
Por outro lado, a nova geração vem com força e deve assumir o protagonismo a partir da próxima temporada. Bruno Guimarães, Rodrygo, Vinicius Jr, Martinelli e outros nomes devem não só virarem presença frequente nas convocações, como também podem passar a titulares (aqueles que ainda não são).
Algumas perguntas ainda ficam em relação a alguns jogadores, casos de Casemiro e Neymar. Os dois ainda têm idade para outra Copa do Mundo (ambos terão 34 anos em 2026), mas resta saber como passarão o próximo ciclo. O camisa 10 tem, anualmente, convivido com lesões, como foi o caso nesta Copa, mas é o alicerce técnico da Seleção há 12 anos. A tendência é que permaneçam como líderes do elenco, junto com Alisson e Marquinhos.
De ponto positivo, fica Richarlison. O dono da camisa 9 marcou três gols e mostrou que pode continuar como titular da equipe para o próximo ciclo de Mundial. Com 25 anos, terá 29 em 2026, no auge da sua forma.