Para Marrocos, ser terceira seleção do mundo seria a cereja mais doce, o auge de uma campanha inédita e inesquecível. No entanto, depois do esforço extraordinário contra a França pela missão impossível, não tenho certeza da intensidade que Marrocos conseguirá empregar contra a Croácia, cujo cansaço deve ser de outra natureza.
A geração marroquina dá esperança à sua torcida de poder manter o nível desta campanha daqui a quatro anos. A croata, não. Por Modric e Kovacic, parece estar bem mais perto do fim. Este desencontro de expectativa está no centro do confronto deste sábado. Medindo o desgaste das duas seleções, ainda projeto Marrocos vitorioso, mas talvez haja junto uma mistura de desejo do colunista de ver a seleção de Ziech consagrada no teto máximo que puder.