A bala de prata de Tite para amadurecer Neymar é a braçadeira. O treinador recorreu à capitania itinerante na Copa, tinha feito isso com sucesso no Corinthians. Na Seleção, não deu diferença positiva.
Então, Tite parece ter concluído que vai precisar meter a mão para que seu maior jogador mude de postura de vez. Os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador cumprem carnê e caçam níquel. Não ter sido campeão na Rússia tirou poder de Tite de vetar amistosos inúteis
O técnico terá que aproveitar jogos menores para começar o novo ciclo da Seleção, agora todo dele. Neymar, tão atacado na Copa, será o centro de tudo o que Tite construir como ideia de time para o Catar.
É neste contexto que o jogador do PSG assume de capitão da Seleção. Pode dar certo, por menos que Neymar tenha traços de um líder nato. Para recomeçar o trabalho, a ideia não é ruim.