Se ao menos o atraso na regulamentação da reforma tributária sobre o consumo tivesse mesmo incluído a cobrança de imposto seletivo - apelidado de "imposto do pecado" - na compra e venda de armas, teria sido menos ruim.
Ficaram no "pecado" as apostas seletivas, mas também caiu a alíquota mais pesada para bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos e outras misturas desaconselhadas por nutricionistas).
Foi um festival de lobbies, que agora terão de passar pela Câmara dos Deputados - os lobistas e as mudanças.
A versão que a Câmara havia aprovado, já com outras distorções tão ou mais complexas, tinha alíquota-padrão estimada em 27,97% pelo Ministério da Fazenda. As mudanças do Senado devem elevar a maior do mundo para 28,67%. Isso se não subir um pouco mais na última (será?) aprovação por deputados.