O número de estagiários contratados no Rio Grande do Sul teve queda de 13% em relação ao mês anterior à enchente. Ou seja, o mercado está mais enxuto desde o início da catástrofe climática, sobretudo por demissões de estagiários vinculados a microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas.
Segundo a supervisora de estágios da Fundatec, Daianne Brando, até há vagas abertas, mas muitas em estado de espera, sem recrutamento ativo.
— Agora, as empresas estão retomando as atividades, algumas, inclusive, recontratando estagiários com quem haviam rescindido. Estamos trabalhando para abrir novas oportunidades, pois as empresas afetadas, infelizmente, demitiram funcionários e estão optando pela contratação de estagiários, por ter um custo menor — afirma.
Por outro lado, algumas empresa e instituições de ensino, ressalva Brando, buscam apoiar estudantes na retomada econômica do Estado. Simplificaram processos burocráticos para formalização de estágios, conduzem entrevistas online para reduzir custos e ampliaram as vagas para estudantes afetados pela enxurrada.
*Colaborou João Pedro Cecchini