Quem circula pelos corredores do Pontal Shopping, aberto oficialmente no final de abril, percebe que há poucas lojas funcionando - menos de um terço do total.
Conforme Ricardo Jornada, diretor corporativo da SVB Par, empresa que controla o empreendimento, há 40 unidades em operação, enquanto a ocupação total prevista é entre 130 e 140 - são 160 módulos, mas há estimativa de que alguns sejam unidos para obter maior área.
— Os shoppings têm duas datas no ano para abrir portas, antes do Dia das Mães e antes do Natal, porque são duas datas que marcam o varejo — explica o executivo sobre a decisão de abrir as portas ao público mesmo com baixa ocupação.
E apesar do baixo número das operações já em funcionamento, Jornada diz que mais de 80% dos espaços estão comercializados, incluindo todas as grandes âncoras.
— Cerca de um terço já está aberto, e um segundo terço deve passar a operar em cerca de 60 dias. Prevemos abrir 10 lojas a cada mês e chegar a cem no final do ano. Entre a assinatura do contrato e a abertura, há um trâmite de aprovação do projeto com o shopping, que leva de 30 a 45 dias, e as obras, que levam ao menos 60 dias.
Angelo Boff,sócio-diretor da SVB Par, afirma que o Pontal é considerado um "sucesso" do ponto de vista da comercialização:
— Temos fechado três novas operações por semana. Depois que o shopping foi inaugurado, aumentou a procura dos lojistas. As pessoas tinham dúvida, porque não sabiam como seria, porque o Pontal não é um shopping convencional.
Segundo Angelo, o Pontal é um complexo multiuso, mais do que um shopping. Admite que o cenário econômico impacta o varejo, mas a SVB Par aposta em atividades que vão além das lojas, com "enorme potencial turístico".