A chamada geração Z - formada por pessoas nascidas entre o final da década de 1990 e o início da de 2010 - ao comando dos negócios criou um novo jargão: vêm aí os ZEOs.
A expressão vem da já conhecida sigla CEO (do inglês Chief Executive Office, no Brasil equivalente ao cargo de diretor-presidente, ou seja, o maior nível executivo) com o Z que marca essa faixa etária..
Conforme estudos, 61% dos profissionais nascidos entre 1995 e 2010 escolhem trabalho a partir de "propósito e valores pessoais". Na avaliação da área de recursos humanos, essa característica pode gerar rupturas no meio empresarial. Pode parecer cedo para ter um ZEO de 27 anos (caso de um nascido em 1995) fora de uma startup - que já têm líderes ainda mais jovens -, mas é um dado da realidade que está ali na próxima esquina do tempo.
— Os ZEOs, como estão começando a ser chamados estes profissionais, querem saber não apenas onde trabalham, mas pelo que trabalham — comenta Felipe Ribeiro, sócio e cofundador da Evermonte Executive Search, com sede em Porto Alegre.
Conforme Ribeiro, esses profissionais precisam de transparência e autenticidade nas relações de trabalho e, por isso, valorizam o diálogo. Em relação às gerações precedentes, questionam mais, são atraídos por atividades que envolvam criatividade e impacto social. Como são nativos digitais, costumam ser autodidatas, rápidos, imediatistas e se comunicam por canais sociais.
Atualmente, a geração Z, já corresponde entre 20% e 25% da população brasileira. No âmbito global, esse número é ainda maior, chegando até cerca de 32%.
* Colaborou Mathias Boni
Leia mais na coluna de Marta Sfredo