Será que agora vai? É a pergunta que acompanha a publicação do novo edital de privatização do braço de geração da CEEE, que prevê nova tentativa de venda da empresa em 29 de julho. A decisão saiu há pouco, em edição extra do Diário Oficial do Estado (clique aqui para acessar).
Em 18 de março, data final para apresentação de propostas de interessados na primeira tentativa de oferta, nenhum se manifestou. Em maio, o governo do Estado decidiu baixar em 33,2% o preço mínimo exigido pelas 15 usinas e outros ativos, de R$ 1,25 bilhão para R$ 836,6 milhões.
Um dos motivos para a redução do valor exigido pelo Estado é o fato de que o comprador terá de pagar R$ 836.593.210,76 ao Rio Grande do Sul e desembolsar mais R$ 1,66 bilhão ao governo federal a título de outorga, ou seja, o direito de operar as usinas (cinco hidrelétricas, oito pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e duas centrais geradoras hidrelétricas (CGHs).
Caso não haja adiamento, o leilão da CEEE-G marcará o fim simbólico das atividades operacionais da companhia estatal. A passagem real de bastão deve ocorrer em prazo de até três meses.
A previsão era de que o martelo fosse batido até o final de janeiro, mas houve adiamento. A abertura dos envelopes será feita, como as anteriores, na sede da bolsa de valores, a B3, em São Paulo. O que será oferecido será um lote de 66,23% do capital total da CEEE-G que pertence ao Estado do Rio Grande do Sul. O restante tem 32,66% da Eletrobras, 0,83% de prefeituras e 0,49% no mercado.