Depois de uma solicitação de adiamento, o cronograma de privatização da última parte estatal da CEEE, o braço de geração, foi mantido. Nesta sexta-feira (18), vencia o prazo para que eventuais interessados apresentassem suas propostas de compra, com valores definidos, à bolsa de valores.
No entanto, nenhuma empresa fez proposta, o que significa que o leilão terá de ser adiado.
A causa provável foi uma mudança feita no edital, quando ocorreu o primeiro adiamento. O governo do Estado determinou que o novo controlador teria de completar o processo de abertura de capital da CEEE-G na bolsa, o que teria causado dúvidas. Também há impacto no custo da operação.
Além do preço mínimo de R$ 1,25 bilhão que seria pago ao Estado, o comprador teria de desembolsar mais R$ 1,66 bilhão ao governo federal a título de outorga, ou seja, o direito de operar as usinas (cinco hidrelétricas, oito pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e duas centrais geradoras hidrelétricas (CGHs).
No governo do Estado, a intenção é remarcar a data do leilão depois de reunião com os técnicos do BNDES, que assessoram o processo de privatização da CEEE.
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