Marta Sfredo
Notícias de demissão em massa em startups de São Paulo têm inquietado quem acompanha a evolução do segmento de inovação do Rio Grande do Sul. Seria uma ressaca da aceleração da digitalização demandada pela pandemia? Ou da saída de investimentos de maior risco depois da alta do juro? Ainda que venha a ter algum reflexo no Estado, o impacto aqui será muito menor, diz Bruno Bastos, presidente da Associação Gaúcha das Startups (AGS). Em primeiro lugar, porque escala gaúcha é menor, ou seja, não há "massa". Mas também porque aqui não há negócios tão alavancados (dependentes de financiamento de terceiros) quanto no centro do país. No fundo, diz Bastos, startups não são um fenômeno temporário, mas um novo modelo para o futuro.
— Startup vai virar o novo MEI — afirma, em referência ao formato de formalização dos microempreendedores individuais, que viraram fenômeno desde que o emprego com carteira assinada entrou em declínio no Brasil.
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