O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
Líder do mercado nacional, a Stihl Brasil, com fábrica em São Leopoldo (RS), registrou
R$ 2,9 bilhões de faturamento em 2021, o que representa 24% de crescimento em relação ao ano anterior. De acordo com a empresa os desafios do mercado, como a falta de componentes e o desabastecimento enfrentado por muitos setores, foram determinante para os resultados não terem sido ainda maiores.
Isso acontece porque a exportação representa grande parte do crescimento e reforçando a importância do comércio internacional com mais de 70 países nos negócios da Stihl Brasil. A produção da empresa, que conta com 3,5 mil funcionários, aumentou em 32%. Neste ano, a previsão é de lançamento para mais 10 novos produtos ao mercado nacional, sendo quatro destes ainda no mês de fevereiro.
— Atingimos resultados de excelência em meio a um cenário complexo, com relevantes desafios para a cadeia produtiva. Em 2021, conseguimos bater a marca histórica de 1 milhão de máquinas e 10 milhões de cilindros produzidos em um ano na fábrica brasileira. Todos os números só tornaram-se realidade pela dedicação e capacitação dos nossos colaboradores e também pelo incessante investimento para modernização, ampliação e desenvolvimento da nossa estrutura — relatou o presidente da Stihl Brasil, Cláudio Guenther.
Para 2022, a empresa seguirá com a aplicação de recursos com foco na otimização dos processos, gerando condições para atingir conquistas ainda mais positivas.
Para isso, Guenther ressalta a confiança da matriz alemã na gestão realizada na unidade brasileira e destaca os principais movimentos previstos, como a o terceiro Centro de Distribuição (CD), localizado na cidade de Benevides (PA), em setembro, que irá atender estrategicamente as regiões Norte e Nordeste, com o objetivo de reduzir o tempo de entrega de produtos e superar desafios logísticos.
Além disso, de olho na melhoria das operações logísticas, o primeiro CD da empresa, localizado dentro da fábrica de São Leopoldo (RS), também será ampliado. Os esforços buscam minimizar impactos de eventuais novas paradas nas indústrias chinesas de componentes, o considerável aumento de preços nos fretes aéreos e até mesmo a falta de contêineres.