Depois de quase três anos enfrentando restrições de conexão por atraso nas obras de reforço da transmissão no Estado, a mais nova térmica a carvão do Estado, Pampa Sul, recebeu autorização para fazer sua conexão definitiva à subestação Candiota 2.
Com isso, poderá usar de forma integral a capacidade da usina, de 345 megawatts (MW).
A permissão foi dada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Desde o início da operação comercial da Pampa Sul, em 2019, a usina estava conectada de forma provisória à subestação Candiota. Isso fez com que a geração da termelétrica variasse entre 50% e 100% da sua capacidade nominal, dependendo da condição de importação de energia do Uruguai, que tinha prioridade no despacho.
— Com a nova conexão, solucionamos essa questão e a Pampa Sul passa a entregar toda a sua capacidade de geração ao Sistema Interligado Nacional (SIN), oferecendo mais estabilidade e segurança ao sistema — afirma José Laydner, diretor de operação da Engie Brasil Energia, dona da térmica.
A nova SE Candiota 2 está instalada e operando ao lado da SE Candiota. Durante o processo de adequação, a usina se responsabilizou pela construção de pequeno ajuste no trecho final da linha de transmissão de 525 quilovolts (kV) com implantação de duas novas torres, além de uma nova instalação de conexão.
De origem franco-belga, a Engie se apresenta como maior empresa privada de energia do Brasil. Atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de 10 gigawatts (GW) em 69 usinas, responde por cerca de 6% da capacidade nacional. Hoje, 97% de sua capacidade instalada vem de fontes renováveis.
Com a bilionária compra da TAG, iniciada em 2019 e concluída em 2020, tornou-se também detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4,5 mil quilômetros, por 10 Estados e 191 municípios.