A Petrobras confirmou aumento de 3,5% na gasolina a partir de quinta-feira (12), o que assusta os brasileiros, levando a alta acumulada no ano para 35%.
No entanto, especialistas que acompanham a flutuação da Política de Preços Internacionais (PPI) da Petrobras advertem que, mesmo depois de a elevação entrar em vigor, ainda existe espaço potencial de aumento de 13% no curto prazo.
Conforme Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos, essa defasagem tem como base o "modelo mais assertivo". Traduzindo, está mais alinhado com as práticas da gestão anterior, que fazia reajustes em prazo mais curto, tanto para cima quanto para baixo.
O impacto desse novo aumento na gasolina, projeta Sousa, vai se refletir na inflação dos últimos 10 dias deste mês. Em agosto, a projeção de mais dois pontos básicos no IPCA, e em setembro, quando entrar no cálculo do mês inteiro, vai adicional 5 pontos básicos à inflação mais alta em 19 anos.