O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
A Heineken escolheu a região Sul, com destaque para Porto Alegre, para o lançamento da Tiger, uma das cinco maiores cervejas globais do Grupo, no Brasil. Criada em Singapura no ano de 1932 e adquirida pela Heineken na década de 1990, a quase centenária marca chegou ao Estado em julho. No restante do país estará presente a partir de agosto com a meta de agradar ao paladar da geração young millenials ou zillenials, como são conhecidas as faixas etárias entre 18 e 24 anos.
O diretor de marketing do grupo Heineken Renan Cicone Rodrigues Alves participou do processo de lançamento da Amstel, recentemente, e afirma que a escolha do mercado aconteceu pelo perfil de exigência encontrado por aqui.
— Se agradar ao consumidor gaúcho não tem erro — brinca Alves.
Não que o rótulo necessite passar por algum tipo de teste. Até porque, a Tiger é uma das marcas icônicas do sudeste da Ásia e possui mais de 40 prêmios, como o World Beer Cup e o Australian International Beer Awards.
A estratégia de lançamento também está ligada com a forte cultura cervejeira da região Sul, que abraça cada vez mais o puro malte — segmento que cresceu 70% em dois anos, segundo dados da consultoria Nielsen.
A Heineken já havia puxado o setor de mainstream puro malte com Amstel, em 2015. Agora, com a Tiger, a meta é expandir a atuação da cervejaria vice-líder do Brasil no nicho que representa o maior segmento do mercado brasileiro de cerveja, responsável por cerca de 62% do volume, atualmente.
No último ano, para se ter uma ideia, as puro maltes ganharam ainda mais espaço e relevância. Cresceram 39%, segundo dados da Nielsen, mostrando que o brasileiro busca opções que combinem acessibilidade com qualidade, segundo comenta Maurício Giamellaro, CEO do Grupo Heineken.
A Tiger promete combinar intensidade de sabor puro malte com refrescância, em embalagens que variam de lata de 350ml, garrafa de 600ml e barril de 50l.
