Com tecnologia desenvolvida pela Nasa, a Bioseta Inteligência Ambiental, de Esteio, criou um sistema de desinfecção ativa para ambientes climatizados.
Trata-se do equipamento Guardian Safe, desenvolvido pela consultoria ambiental em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), fruto de investimento de R$500 mil.
Segundo a empresa, o equipamento pode ser usado em qualquer espaço climatizado. Esses ambientes são considerados "vilões" na propagação do coronavírus. A empresa garante que a tecnologia reduz o risco de contaminação por vírus e bactérias, garantindo biossegurança aos espaços.
O projeto foi desenvolvido pelos irmãos Bruno Osório e Melina Osório dos Santos, sócios da Bioseta. Segundo Melina, o equipamento foi projetado para atender às necessidades das empresas que precisam reunir várias pessoas em um mesmo ambiente, e para espaços corporativos, lojas e restaurantes com fluxo maior de pessoas. A empresa também desenvolveu uma versão para uso doméstico, chamada Split System.
O equipamento tem capacidade de purificar de 400 até mil metros cúbicos por hora. De acordo com Melina, o equipamento também é eficiente em ação nas superfícies, combatendo bactérias, fungos e vírus, sem ser prejudicial à saúde humana.
A tecnologia chamada de fotohidroionização emprega filtros e um sistema de proteção ativa. A empresa pondera que esse sistema gera oxidantes naturais, em especial o peróxido de hidrogênio, tecnologia já utilizada fora do Brasil em hospitais e indústrias para purificar o ar de ambientes, ganhando ainda mais importância na pandemia do coronavírus.
Segundo a empresa, o laudo da UCS atestou melhoria de 97,7% no ar após o uso do sistema. A Bioseta planeja fazer vender ou alugar o Guardian Safe para empresas e eventos, e do Split System para uso doméstico.