O espaço do Baixo Barra ainda nem foi inaugurado, o que deve ocorrer na próxima semana, e o BarraShoppingSul já prepara mais novidades. As obras na fachada dos restaurantes que dão para a Avenida Diário de Notícias são apenas um aperitivo. Toda a área da frente, perto do edifício conhecido como Torre Cristal, será reformada (veja simulação mais abrangente do resultado abaixo).
O que hoje é uma confusa área de trânsito vai virar um jardim. Será o Calçadão do Baixo Barra, explica o superintendente do shopping, Eduardo Vitagliano: a área de 7 mil metros quadrados vai receber R$ 6 milhões em investimentos para deixar de ser apenas um lugar e se tornar parte do conceito desenhado para o shopping.
– É uma forma de nos integrar mais ao entorno do Guaíba, que as pessoas estão redescobrindo – afirma Vitagliano.
O conjunto de restaurantes e operações ligadas ao paladar, que ganhou o nome de Baixo Barra, o parque infantil BarraCadabra, além de uma nova área entre o estacionamento coberto e as lojas são partes da nova estratégia, detalha o superintendente:
– A tendência do futuro para os shoppings são experiência, entretenimento e gastronomia. Tudo o que fizemos até agora foi para reforçar essas características. Desde o final do ano passado, a cada quatro meses temos um projeto novo.
O objetivo é driblar o esvaziamento de shoppings provocado pelas novas tendências de consumo, que se desloca velozmente para compras online. Para ir a uma loja física, o consumidor precisa de novos estímulos. No total, foram aplicados R$ 35 milhões. Segundo o superintendente, os resultados já apareceram.
Depois da inauguração do BarraCadabra, o fluxo de visitantes cresceu 10,5%, e a venda subiu 5,2% de abril a outubro ante mesmo período de 2018. O faturamento da área de alimentação saltou 15%, e o de entretenimento, cerca de 20%. Há expectativa de que, neste Natal, haja aumento de 6% na receita do shopping em relação ao anterior. A taxa anual de vacância – indicador de número de lojas desocupadas, crítico no segmento durante os anos de crise –, recuou de 2,53% para 1,8%.