Com vendas de R$ 2 bilhões só no período de abril a junho, a Lojas Renner está satisfeita com seus resultados, especialmente diante de um trimestre de queda nas vendas gerais no Brasil. Um dos efeitos será a manutenção dos planos de expansão da empresa, que inclui a primeira loja em um terminal aéreo: até o final de novembro, inaugura um ponto de venda no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, antecipou à coluna o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Laurence Gomes.
Além dessa unidade, a empresa vai abrir no Estado outras três Renner, além de duas Ashua (marca de tamanhos grandes lançada no ano passado) e uma Camicado (operação adquirida em 2011).
A Renner teve de se adaptar à falta de frio, relata o executivo. Ele detalha que, para a empresa, clima não pode ser desculpa para mau resultado. A demora na chegada do frio foi um teste para a nova estratégia de produção e distribuição da rede, que não chegou a retirar as peças pesadas, mas repôs com maior intensidade as de meia-estação.
O resultado foi alta de 13,4% na receita de vendas no segundo trimestre em relação a igual período de 2018. No balanço trimestral, aparece uma queda de 14,5% no lucro líquido, também na comparação com o mesmo período do ano passado. O executivo afirma que é só efeito contábil:
– Se incluirmos benefícios de imposto de renda de 2018, o lucro subiu 1,8% no período. E começamos bem o terceiro trimestre.