Há dois meses, o CEO da Bayer no Brasil, Theo van der Loo, teve um surto de popularidade. Para quem não se lembra do episódio, a coluna explica: pelo LinkedIn, plataforma de relacionamento profissional, o executivo usou sua visibilidade para denunciar um caso de racismo no meio empresarial. No fim de março, comentou que um amigo iria participar de uma entrevista de emprego, que não ocorreu porque o candidato ouviu do representante da área de RH de uma companhia que "não entrevistava negros".
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À coluna, o executivo explica que o relato foi um desabafo. E avalia que, quando os presidentes de empresas se envolvem no combate ao preconceito, há "compromisso maior":
– Não adianta o CEO falar só em reunião (sobre o tema da diversidade). Em vez de dar passos, é preciso dar pulos.
Van der Loo afirma que uma companhia como a Bayer, presente no setor do agronegócio e na indústria farmacêutica, deve realizar ações para promover a diversidade no dia a dia. Segundo o executivo, que cita números de três anos atrás, 35% do quadro de pessoal da empresa é formado por mulheres, 14% por afrodescendentes, 10% por funcionários LGBT e cerca de 5% por deficientes.