Uma entidade do Rio Grande do Sul pretende formar uma "coalização internacional" para dialogar com o Vaticano. O movimento coordenado pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) busca apresentar informações "completas e atualizadas" sobre os "benefícios dos plásticos para a humanidade".
Iniciada em 2015, a articulação é uma resposta a um comunicado da Igreja Católica emitido na época. De caráter social e ambiental, a encíclica Laudato Si' propunha que o uso do material fosse evitado.
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Para chegar ao papa Francisco, o Simplás tem entre seus apoiadores a petroquímica Braskem e a Associação Latino-americana da Indústria Plástica (Aliplast). Conforme o sindicato, a ideia é colocar sobre a mesa do pontífice informações a respeito de pontos como o "ciclo de reaproveitamento" do material.
Além de desembarcar em Roma, o Simplás também quer ser ouvido por outras entidades internacionais, comenta seu presidente, Jaime Lorandi, em nota:
"Agora, queremos o apoio da ONU. Queremos obter o suporte de organizações mundiais, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), para que elas também tenham conhecimento da importância do plástico para a alimentação e a saúde do planeta".