Depois de murchar por dois anos seguidos, as orelhas do coelho voltaram a apontar para cima. O termômetro das vendas a prazo, com base em consultas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou ligeira alta de 0,93% em relação à Páscoa de 2016, que havia tido desempenho desastroso. Como é um pequeno avanço frente a uma base fraca, na avaliação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), é sinal de que a recuperação será mesmo lenta e gradual.
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Mas é um indicador de que o consumidor saiu da toca. Para o comércio, a Páscoa é a primeira data de vendas do ano, vista como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade ao longo de 2017.
Embora longe de representar volta ao patamar anterior à crise, o resultado é apontado como sintoma de que o pior da recessão pode ter ficado para trás. Não havia aumento das vendas a prazo desde o Dia das Mães de 2014, destaca a entidade.