E segue a polêmica sobre o efeito dos muitos feriados deste ano, agora devidamente gauchizada. No Estado, serão 11. Em Porto Alegre, nas contas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL), seriam 12, com o feriado de Nossa Senhora dos Navegantes, em 2 de fevereiro. São cinco na quinta-feira, dois na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira e um na terça-feira.
Conforme o presidente da FCDL, Vitor Koch, cada dia parado no Rio Grande do Sul representa R$ 1,26 bilhão a menos, dos quais cerca de R$ 160 milhões só no comércio varejista. O custo total no Estado, em 2017, seria de R$ 8,82 bilhões, dos quais R$ 1,12 bilhão no varejo.
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A entidade defende um ajuste nas datas para evitar que os feriados de quintas e sextas-feiras acabem sendo "esticados" e transformados em feriadões. Sugere a volta da antecipação para as segundas-feiras, com exceção de Natal, Ano Novo e Páscoa, prática do final dos anos 1980 e início dos 1990.
Ele argumenta que feriados em sextas-feiras provocam perdas maiores, porque abrir o comércio apenas no sábado não vale a pena e ainda compromete o descanso prolongado dos comerciários.