Caro leitor, ligue o modo ironia, por favor. Um exercício de avaliação do retorno do complexo sistema de distribuição de propinas da Odebrecht mundo afora – ao menos 12 países foram mapeados – com informações disponíveis em diferentes fontes, de levantamentos jornalísticos (Folha de S.Paulo) ao relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, permite projetar que a empresa talvez não tivesse um padrão de, digamos, remuneração sobre contribuições.
Leia mais
"Devemos tratar casos de corrupção como queda de avião", diz americano
"Empresas sofrem o que fizeram no passado", avalia superintendente do IBGC
2016, um ano que ainda não terminou
Enquanto no Brasil chegou a multiplicar por 497 cada real investido em "oxigênio", no Exterior teve situações em que a empresa chamada de "máquina da propina" pelo jornal britânico Financial Times mal conseguiu dobrar sua aposta em relações de compadrio. E acionando o turbo do modo ironia: ao menos em um ponto, o Custo Brasil é recompensador.