São tempos em que se discute tamanho, eficiência e adequação do serviço público, tanto no país quanto no Estado. Só no Rio Grande do Sul, o enxugamento proposto pelo Piratini deve representar 1,2 mil cortes. São tempos difíceis para quem desliga e, muito mais, para quem tem de enfrentar, além do desemprego, a mudança de uma proposta de vida. Estes filmes ajudam a refletir sobre o momento:
Funcionário do Mês (2016)
Um funcionário público de família rica é atingido por cortes nos gastos do governo, o que faz sua vida virar de cabeça para baixo – quase que literalmente. Tem clichês demais, mas aborda corporativismo e hipocrisia no serviço público.
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As Mil e Uma Noites (2015)
É, mas não é, o que você está pensando. O cineasta português Miguel Gomes parte do clássico da literatura árabe para... falar das consequências do plano de austeridade português implantado entre 2013 e 2014 para tentar sair da crise. Aborda o efeito recessivo dos cortes generalizados.
Incontrolável (2010)
A consciência de missão é encarnada por um Denzel Washington inspirador. Desafiando gestores inábeis – para dizer o mínimo –, mostra como a dedicação e o conhecimento podem fazer diferença quando o que está em questão não é um emprego, mas um trabalho que precisa ser feito. Tudo a bordo de uma locomotiva descontrolada.
Amor sem Escalas (2009)
Mesmo relativamente recente, já se tornou um clássico sobre reestruturações – leia-se demissões em massa. George Clooney vive o profissional que roda os EUA comunicando cortes. Aborda as consequências e os dramas dos dois lados do balcão.