Após sete anos, parte das negociações por reajustes salariais no primeiro semestre voltou a perder a queda de braço para a inflação no Rio Grande do Sul. De janeiro a junho de 2016, 8,3% dos aumentos ficaram abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), conforme o Dieese.
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No mesmo período, menos de um terço das negociações (29,2%) teve ganhos reais no Estado, enquanto a maior parte das tratativas (62,5%) apresentou reajustes iguais ao INPC, cuja média foi de 10,5% nos seis meses. De janeiro a junho de 2015, o percentual de correções acima do indicador havia sido de 75%.
O Dieese atribui o quadro à alta dos índices de inflação e à desaceleração do nível de atividade econômica.