Marta Sfredo
Apesar das divergências sobre profilaxia e prognóstico, há certo consenso sobre o diagnóstico: o Brasil está mal e precisa de tratamento. E quando o remédio é amargo, é difícil convencer o paciente a aderir. Se falta firmeza na apresentação do quadro que o convença da gravidade da situação, fica ainda mais complicado.Quando o governo apresentou a famosa “meta” de déficit fiscal de R$ 170 bilhões neste ano, parecia que uma etapa havia sido vencida. O caso era grave, portanto demandava disciplina severa. Na sequência, uma fileira de liberalidades adoçou as doses.
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