Antônio Ortiz, da rede Asun, está feliz da vida com os resultados das quatro unidades que comprou da Walmart depois que a americana fechou cinco lojas do Nacional na Região Metropolitana. Todas bateram meta de vendas, especialmente a localizado perto do Hospital Conceição. Agora, prepara a abertura do ponto da Plínio Brasil Milano, no dia 31, e avisa que não vai abrir mão do conceito de supermercado de vizinhança. Ao contrário, só quer reforçar.
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Para explicar o motivo de um plano tão ousado – abrir cinco supermercados em pouco mais de 30 dias em um período ainda de crise econômica –, Ortiz diz que o principal objetivo era reduzir o peso da sazonalidade do faturamento das unidades do Litoral. A rede Asun tem 24 lojas em Porto Alegre e Região Metropolitana e nove em praias gaúchas. Esses pontos de venda dão bom retorno no verão e nem tão bom no inverno.
Intrigada, a coluna perguntou a Ortiz porque o Asun não ficou com o endereço na Avenida Protásio Alves (foto acima), na Capital. O empresário disse que existe interesse, mas há um impasse jurídico relacionado ainda à falência da Companhia Dosul de Abastecimento, antiga proprietária, que impede a transferência do uso do local. Enquanto isso, a vizinhança relata episódios de invasão, consumo de drogas no prédio e depredação das instalações.