Anunciada na segunda-feira, a compra do LinkedIn pela gigante Microsoft é o maior negócio envolvendo redes sociais. Em 2013, o Facebook havia abocanhado o WhatsApp por quase US$ 20 bilhões. O negócio de US$ 26,2 bilhões é indicativo de dois fatores, conforme analistas do mercado de tecnologia.
O primeiro é mudança da estratégia da empresa fundada por Bill Gates. Sob o comando do CEO Satya Nadella, a companhia americana tira foco dos investimentos no mercado de smartphones, dominado por Samsung e Apple, e o dirige para criar uma plataforma de softwares de trabalho, desde ferramentas do Office ao relacionamento profissional, com o LinkedIn.
Indo além, a operação consolida a relevância econômica das redes sociais.
Mais do que investir em inovação e se antecipar a mudanças, as empresas compram mercados inteiros – longe de ser popular entre os jovens, por razões óbvias, o LinkedIn tem 100 milhões de usuários ativos. Segundo a Goldman Sachs, a próxima aquisição, ainda neste ano, deve ser o Twitter e seus mais de 300 milhões de usuários.