O anúncio de Pedro Parente para a presidência da Petrobras, um dia depois da suspensão da negociação dos papéis da Eletrobras na bolsa de Nova York, expõe a ponta do mesmo iceberg: a ponta aparente de um problema muito maior. Na Petrobras, Parente colocará à prova a fama de gestor de crises. Terá de encontrar a solução para uma das maiores dívidas corporativas do planeta, de mais de meio trilhão de reais, sem descontar o valor em caixa.
Novo governo
Estatais em apagão
Se na Petrobras ao menos se sabe o tamanho da encrenca, na Eletrobras o mistério sobre a real situação das contas é tal que o governo decidiu deixar a estatal fora da estimativa do novo déficit primário
Marta Sfredo
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