O Fundo Monetário Internacional (FMI) adicionou, nesta segunda-feira, o yuan à lista de moedas de reserva para os bancos centrais. A divisa chinesa é a quinta a integrar a cesta criada pelo fundo, que já tinha o dólar, o euro, a libra esterlina e o iene.
Embora seja mais um ato simbólico em um primeiro momento, a longo prazo, isso significa que o yuan deve passar a ser mais utilizado em operações de comércio internacional e em transações do setor financeiro, o que consolida ainda mais a posição da China como potência econômica global.
Desde o ano passado, as lideranças do país asiático haviam definido como uma das prioridades a inclusão da moeda nessa categoria, que, conforme afirmou o presidente chinês, Xi Jinping, em meados deste mês, iria "melhorar a sistema financeiro internacional e garantir a estabilidade financeira global".
Para atender às exigências do FMI, as autoridades chinesas anunciaram várias medidas de reforma do setor financeiro, incluindo uma desvalorização do yuan que, disseram, tinha como objetivo permitir que o valor da moeda fosse mais determinada pelo mercado.