Também pedi depoimentos a alguns dos comunicadores que viram o Mundial mais de pertinho. Confira!
David Coimbra
Das cinco Copas que cobri, foi a primeira realmente digital e multimídia. Além de falar na rádio, gravar para a TV e escrever para o jornal, entramos nos meios digitais com muito mais força do que na Copa no Brasil. Fiz Stories no Instagram, um negócio que dura 15 segundos e desaparece depois de 24 horas. E que, mesmo assim, tem uma enorme repercussão! Sabe o que é conseguir te expressar em 15 segundos para quem está acostumado a escrever uma página?
Maurício Saraiva
A Copa da Rússia foi, para quem cobriu pela RBS, um delicioso coquetel de trabalho bem divertido e diversão bem trabalhada. Viciei, quero mais!
Luciano Périco
Apesar de não termos contado a conquista do hexa, o maior legado da Rússia foi trabalhar com imenso prazer para entregar ao público gaúcho a Copa do Mundo com o nosso jeito. Chegamos lá! Pena que passou tão rápido. Formamos uma família, em que um cuida do outro. Termina o Mundial e fica a saudade de tantos momentos especiais que vivemos juntos. No trabalho, nas andanças, nas descobertas... Parceria pura!
Diogo Olivier
Sabe o filme Se Beber, não Case, em que a solução de um absurdo te põe em outro, até se instalar o estado de pânico com tendência a motim? Viajando por seis cidades na Rússia, no encalço da Seleção, vivi cenas assim. Mas, desta vez, o que ficará desta cobertura não é uma história ou imagem fixada na retina, e sim uma sensação mágica: a de segurança. Caminhei por quatro horas, sozinho, de madrugada, na noite branca de São Petersburgo, cruzando parques e dobrando esquinas ermas, sem problema algum. Perdemos esse direito no Brasil.
Potter
O La Copa nasceu em 2014. Está em 2018 e é bom de fazer, porque estamos entre amigos e contando a Copa como contamos para nossos amigos. No caso, uma enorme audiência!
Pedro Ernesto
Foi a primeira Copa do Mundo que vivi com os diversos veículos da RBS integrados. Multiplicamos informações, atendemos a todos os públicos. Foi diferente e muito melhor, uma cobertura muito mais ampla. Vivi 10 Copas do Mundo sem esta grande integração. Foi demmmmóóóiiiisssss!!!
Duda Garbi
Eu podia contar inúmeras coisas sobre esta cobertura, mas o que mais fica, de verdade, é a amizade e a solidariedade que todos tiveram. Várias vezes vi colegas se oferecendo para ajudar o outro em qualquer das mídias que trabalhamos. Se formou um clima muito bom, e isso facilitou a convivência de mais de 30 dias.
Alice Bastos Neves
Na festa da seleção anfitriã classificada para as quartas de final, andando na Praça Vermelha, encontrei um menino negro com a bandeira do país na mão gritando "Rússia, Rússia". Parei e gravei. No celular e na memória. Significativo. A Rússia de grande maioria branca. A Rússia que não gosta de futebol. A Rússia nos surpreendeu. Espero que a Copa do Mundo tenha sido um marco de abertura para eles. Para nós, foi. A eliminação do Brasil, bem antes do que prevíamos, só deixou mais claro o quanto uma Copa vai além do que acontece no campo. É um movimento social que pode aproximar povos, fazer conhecer novas culturas, gerar reflexões. E, na minha visão, foi isso que fizemos: mostramos a Copa de um país tão diferente pelo nosso olhar, aproximando e entendendo que, no grande jogo, para além da bola, basta estar atento e disposto a olhar para o outro que o resultado é sempre vitorioso.