Quando jornalistas se formam, prestam juramento – como em várias profissões. Existem diferentes textos para o momento, mas gosto especialmente deste:
Juro exercer a função de jornalista, assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais, através da crítica e análise da sociedade, visando a um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.
Bonito, não?
Em dias como os que estamos vivendo, em que a situação no país beira o caos, o juramento se materializa de forma cristalina em veículos de informação sérios e que prezam sua responsabilidade social. Compromisso com a verdade. Direito do cidadão à informação. Análise. Futuro melhor para os brasileiros. Tentamos fazer tudo isso, em contraponto às informações fajutas que circulam em grupos de WhatsApp, em sites sem compromisso com a verdade ou em blogs que não praticam o jornalismo profissional.
O juramento também se revela num fenômeno que ocorre nas redações da RBS a cada vez em que as notícias explodem dessa maneira: é difícil descrever exatamente o que acontece, mas é como se os jornalistas ligassem internamente um modo turbo. Uma energia diferente percorre o ambiente. As pessoas se apresentam para trabalhar mesmo não tendo sido chamadas, mesmo não sendo da editoria que cobre o assunto. Querem participar de momentos relevantes.
Todo mundo diz que o jornalismo é uma cachaça, um vício, e é isso mesmo: respiramos notícia e gostamos da adrenalina contida nesses acontecimentos.
É a hora em que somos mais úteis. O público está lá, precisando da informação correta. A estrada está interrompida? Tem pão no supermercado? Os ônibus vão circular? Por que a mobilização dos caminhoneiros ganhou esta proporção? O que vai acontecer com o país? Tentamos responder a tudo com agilidade, verdade, análise. É isso que nos move. É esse o nosso compromisso.