Teve Olimpíada. E foi bem mais bonito do que a Copa, se me permitem a heresia nesse tal de país do futebol. Se não deu tempo para ver todas as provas, jogos e setpoints de matar um do coração, tinha o Bolt (desculpa, ele parece estar sempre aqui) para fazer o que só ele faz em um tipo de prova que me permitia escapar de onde estivesse para ver – mas tinha de ser rápida para não perder o espetáculo que durou menos de 10s nos 100m e menos de 20s nos 200m. Teve, mas ainda tem neste final de semana, com direito a frio e coberta para quem não comprou ingresso para ver os Jogos de perto. E nessa hora sempre bate aquele remorso de não ter tentado o sorteio: "Por que eu nunca lembro que a minha timeline vai encher de fotos de gente fazendo o que eu não me programei para fazer e agora parece tão legal?".
Em movimento
Já dá saudade da Olimpíada
Colunista escreve mensalmente no caderno Vida
Maria Rita Horn