A vaga direta para a próxima Libertadores via Brasileirão ficou ainda mais complicada para o Grêmio porque o time não tem mais chances de acabar o campeonato entre os quatro primeiros colocados. A não ser que fique em quinto, o Tricolor dependerá do título da Copa do Brasil para entrar na fase de grupos da competição sul-americana. Certo é que tal condição será inédita para Renato Portaluppi no clube.
Nas mãos de Renato, o Grêmio invariavelmente teve ótimos desempenhos no Brasileirão e curiosamente sempre terminou no G-4. Isso sem contar os anos de 2011, em que ele iniciou o campeonato, mas deixou o clube depois de sete jogos, e 2016, quando assumiu no final, mas focado na reta final da Copa do Brasil (foram 11 partidas).
Com os resultados de São Paulo e Atlético-MG na última rodada, o Grêmio não alcança mais a quarta colocação. Ou seja, na melhor das hipóteses, termina em quinto, o que já é complicado porque depende de tropeços do Fluminense. Será a pior campanha de Renato comandando o clube no Brasileirão.
Na sua primeira passagem, Renato conduziu o Grêmio a uma arrancada fenomenal no returno do Campeonato Brasileiro de 2010, saindo da parte de baixo da tabela e chegando ao quarto lugar. O resultado garantiu vaga na Libertadores. Na segunda passagem, em 2013, montou um time competitivo que foi vice-campeão.
Desde 2017, quando efetivamente teve um número relevante de jogos no Brasileirão, o Grêmio de Renato sempre cravou a quarta colocação na 38ª rodada. Nunca teve problemas com vaga direta para a Libertadores, pois mantinha-se no G-4.
O curioso é que o Brasileirão de 2020 foi a edição na qual Renato menos poupou seus titulares, em comparação a outros anos recentes. No entanto, o altíssimo número de empates retardou a caminhada do time e colocou em risco o calendário do clube em 2021.
Desempenho do Grêmio de Renato nas edições do Brasileirão
- 2010 - 4º colocado
- 2013 - 2º colocado
- 2017 - 4º colocado
- 2018 - 4º colocado
- 2019 - 4º colocado