Entra ano, sai ano e o Inter consegue melhorar apenas no segundo semestre. O atual momento que o diga. Desde 2018, pelo menos, tem sido assim. Na primeira temporada após o retorno da Série B, o time teve uma impressionante arrancada com Odair Helmamann para ser terceiro colocado no Brasileirão.
O que chama a atenção é que, por terminar bem, as expectativas aumentam para o início do ano seguinte, mas desde então o Inter decepciona nos primeiros semestres, com a perda do Gauchão e em eliminações frustrantes na Copa do Brasil, por exemplo.
Com Odair Helmann, aliás, o Inter foi finalista da Copa do Brasil de 2019, também no segundo semestre. No ano seguinte, por um gol não foi campeão brasileiro após 41 anos. A temporada que foge à regra é 2021, quando o Inter errou a mão na escolha dos técnicos. Primeiro com Miguel Angel Ramirez e depois Diego Aguirre.
Em 2022 a arrancada se repetiu na segunda metade do ano. Antes, no entanto, o Inter foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o modesto Globo-RN. O primeiro semestre também marcou a eliminação precoce na semifinal do Gauchão. Foi no segundo semestre, dedicado exclusivamente ao Brasileirão que o Inter foi vice-campeão, ainda que não tenha ameaçado o título do Palmeiras.
Tudo se repetiu em 2023, com a semifinal da Libertadores após um decepcionante primeiro semestre. E vai acontecendo outra vez agora, em 2024. Poucas vezes o torcedor colorado criou expectativas tão altas como no início deste ano, mas o Inter deu vexame nas três competições que disputou e foi eliminado.
A recuperação, com 12 pontos somados nos últimos 15 disputados no Brasileirão, parece confirmar a ideia de que o Inter só reage no segundo semestre, quando a régua de cobrança parece estar mais baixa. O desafio do clube é equilibrar a expectativa e o desempenho para que, de fato, o Inter seja um time forte o ano todo.
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