Sei que sábado (6) tem uma final de campeonato e entendo que, para a história da rivalidade, ser heptacampeão gaúcho é muito importante, mas não gostei de ideia do Grêmio de escalar um time totalmente reserva na estreia da Libertadores, contra o The Strongest, nesta terça-feira (2).
É o início da competição tratada como prioridade pelo clube em um grupo onde haverá dificuldades. A viagem, em voo fretado, é mais curta do que uma ida ao Nordeste, por exemplo e, apesar da altitude, considero que alguns titulares deveriam estar presentes.
Imaginei que Kannemann, Villasanti e Pavon fossem escalados. São jogadores experientes e, sobretudo os dois primeiros, com capacidade física para suportar os dois jogos da semana. Assim, o time teria pelo menos uma peça importante em cada um dos setores.
O Grêmio pode até vencer o jogo em La Paz, mas deixa claro que um empate será um ótimo resultado. Mas, antes da partida, é importante pontuar que um time desentrosado terá muito mais dificuldades.
Alguns titulares poderiam encorpar o time, sem diminuir a importância da final de sábado, já que o Grêmio estará de volta a Porto Alegre na manhã de quarta-feira (3).