Por conhecer seus conceitos, não acredito que foi Roger Machado quem escolheu a equipe do Grêmio que entrou em campo no 0 a 0 contra o Sport nesta segunda-feira (13), na Arena Pernambuco. Ou que a ideia do time tenha saído toda da sua cabeça. Ainda mais sabendo a concepção de futebol dos dirigentes de futebol, que ainda têm o pensamento mágico de que na base da força ou com discursos motivacionais repetitivos ainda se ganha jogo. O treinador gremista sempre deixou claro que gosta de futebol bem jogado, time rápido na transição e com passe qualificado. Mas está muito longe disso.
Com todo o respeito, a colocação de Thiago Santos em detrimento a Bitello não tem a menor explicação por parte do treinador. Óbvio que o guri não é indiscutível, nem titular absoluto, mas já no primeiro lance, obrigou o goleiro Maílson a trabalhar.
A questão que falo é com relação a postura do time. Nenhum pouco ousada. Respeita demais os adversários, que quase sempre têm uma qualidade inferior. Janderson e Biel são atacantes inofensivos. Elkeson teve apenas uma conclusão de cabeça na etapa inicial.
No segundo tempo, as trocas deixaram a equipe mais leve. Elias perdeu uma chance clara. Só que não adiantou. Mais uma rodada da Série B é completada com o Grêmio fora do G-4. O time joga muito pouco futebol. Empata demais na competição. O resultado apenas empurrou toda a pressão contra o Sampaio Corrêa no sábado (18), na Arena.
