Encarar o Atlético-MG na estreia do Brasileirão era uma tarefa ingrata para o Inter. O Galo amordaça os rivais. Marca forte e alto. Fecha os espaços. Tem uma transição rápida para o ataque. É um futebol total, um dos favoritos ao título. Deu a lógica no Mineirão.
Muito cedo, Hulk abriu o marcador. Os mineiros tiveram mais chances de ampliar ainda na primeira etapa. A chegada mais perigosa do Inter foi apenas aos 34 minutos com Carlos de Pena. Everson salvou. A contribuição de Wesley Moraes no ataque foi zero. O camisa 9 saiu no intervalo para a entrada de Mercado.
Alexander Medina mudou o esquema para 3-5-2. Melhorou o desempenho. No início da etapa final, o Colorado passou a ameaçar mais. Mostrou muita coragem. Em vantagem, o Galo diminuiu o ritmo. Administrou as forças. Ameaçou menos. Só que sempre chegou com perigo até a meta de Daniel.
Quase saiu o empate para o Colorado. Edenilson deu azar da bola bater na trave aos 31 minutos do segundo tempo. Só no final, golaço de Hulk decretou o 2 a 0. O atacante tem tudo para ser novamente o artilheiro do campeonato. O jogo de Belo Horizonte mostrou uma nítida realidade. No momento, o Inter não está na turma que será um dos protagonistas do Brasileirão. Ainda com atletas no departamento médico e com reforços para estrear, Cacique Medina terá muito trabalho pela frente para encontrar a melhor forma da equipe atuar.