Vivemos um momento na vida da gente, devido a maldita pandemia de coronavírus, onde o otimismo e o pessimismo vão se alternando como um eletrocardiograma. Não apenas no futebol, mas todos os segmentos da sociedade.
A sexta-feira (3) ainda foi de manutenção da bandeira vermelha na maioria das regiões com a divulgação do modelo de distanciamento controlado instituído pelas autoridades do Rio Grande do Sul. Ainda é o indicativo da permanência de muitas restrições em todos os municípios. Por isso, ainda é o momento de prudência total.
O lado que pode ser considerado positivo na manifestação mais recente do governo foi o fato de termos uma projeção da volta do futebol no final de julho ou início de agosto, algo que ainda não havia sido colocado nas notas anteriores. O Comitê Científico do governo está concluindo a análise do protocolo apresentado pelos clubes para a liberação dos treinos com contato físico antes da retomada. Tudo vai depender da redução ou não da curva de crescimento da pandemia. Só nos resta ficar na torcida.
Já o novo decreto apresentado pela prefeitura de Porto Alegre, mesmo com o aumento de restrição em outras áreas da cidade, não mexeu na situação do futebol. A ida do Grêmio para Criciúma fica em compasso de espera. Longe de ser uma desistência. A decisão é correta porque mira na data mais próxima para o retorno do futebol. O deslocamento para o estado vizinho só tem sentido entre dez ou quinze dias antes da bola rolar. A situação do Inter é a mesma. Não há ainda um projeto e nem destino que seria seguido pelo Colorado. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história.